Brasil, pela Visão Espírita
Transparência Administrativa
Combater plenamente a corrupção e seus efeitos é algo que ainda distante está da realidade mundial. Mas, existem mecanismos propícios a efetuar a sua diminuição drástica.
Poderosas, mas se comparadas à extensão territorial brasileira e a quantidade de seus povos, países em sua maioria pequenos. Sendo que maioria dos países desenvolvidos que não possuem os mesmos recursos naturais do Brasil, adotam em suas múltiplas variações o sistema parlamentarista como modelo administrativo. Através desta prática administrativa os níveis de corrupção são extremamente menores aos observados historicamente no Brasil e, consequentemente, o bem estar social e a estabilidade política são maiores. É certo que não podemos comparar a maturidade desenvolvida nestes países, em relação ao Brasil. Como exemplo, faz apenas alguns poucos anos em que a Alemanha e a Rússia comemoraram mil anos de prática comercial entre eles, enquanto que o Brasil não chega a seiscentos anos de sua descoberta.
Mas a verdade é que se não temos o mesmo tempo de experiência, devemos estudar e aplicar os modelos administrativos políticos por eles adotados. Certamente há quem possa levantar esta questão, expondo ser o atual líder mundial, os Estados Unidos da América, uma exceção entre os denominados países desenvolvidos a não adotarem nenhum modelo parlamentarista em sua forma administrativa de governo. E, exatamente por isto é o motivo de o povo estadunidense estar amargando tanta vergonha perante o mundo, devido às falhas cometidas por seu presidente. Sendo que para ampliar esta vergonha, estão constatando que o mundo não é mais bipolar e que na ausência dos EUA, a governança mundial efetua-se. Diferentemente do que se pensava há poucos anos atrás estamos vivendo, felizmente, em um mundo multipolar, onde a colaboração de todos é importante, apesar de nenhuma nação ser indispensável para a segurança global. Este novo conceito mundial e que veio para ficar é sem dúvida uma avanço significativo de todos nós.
A maior representatividade da população de um país, bem como uma mais ampla transparência e que por consequência acaba influindo nos índices de corrupção existentes na governança são motivos mais do que plausíveis para que venhamos a desejar a implantação de algum modelo parlamentarista em solo brasileiro.
Nós brasileiros com a implantação da república como bem sabemos, ganhamos a nossa maioridade. Através de imensas dificuldades que nós mesmos nos impusemos ao longo da história, conseguimos hoje ver o Brasil não mais como um país pobre, como há tantos outros. Somos uma nação que no cenário mundial figura como de classe média. Mas, exatamente por sermos assim, como há nas famílias de classe média um severo controle de seus gastos, investimentos, para que não falte dinheiro para honrar os compromissos. Todos os desvios devem ser amplamente combatidos.
Combater em uma nação os desvios é, inicialmente, exigir que a mesma tenha modelos governamentais o máximo transparente possível. E, na adoção do sistema presidencialista, podemos ter tudo, menos a transparência necessária. Se tivéssemos entre nós espíritos encarnados da mais alta envergadura e que se dispusessem a constituírem governos nas esferas municipais, estaduais e federal, qualquer modelo aplicado serviria. Ocorre que este não é o caso. Temos nossas responsabilidades, como maiores, e a plena consciência de que nós, assim como os homens e mulheres que estão em nosso cenário político, não somos espíritos elevados. Somos portadores de extremas imperfeições. Neste quadro, portanto, adotar sistema de governo onde a liberdade de se fazer falcatruas é mais difícil do que o apresentado pelo sistema presidencialista é uma necessidade imperiosa.
Não se escreve aqui no intuito de fazer com que o Brasil figure entre as nações mais ricas do mundo. Como espíritas sabemos que não é este o objetivo maior da nação brasileira. Mas, certamente, como disse Caibar Schutel ao término de reunião do Grupo Marcos: “Não deveria mais haver mendigo e pobres na Pátria do Evangelho, crianças descalças nas ruas.”.
Brasil, pela visão espírita
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho - FEB
Consulte: Análise sobre os Refugiados, segundo o Espiritismo
